sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Procurando respostas..

Queria por um dia ter a paciência de um monge budista, para conseguir ao menos refletir sobre o eu, o cosmo, sobre a vida como um todo. Será que realmente é possível tal reflexão, sem a ligação carnal, sem a influência real do ambiente, do cotidiano? Gostaria de adquirir tal habilidade.
Nessa correria na qual construimos nossas vidas, tendo que as vezes degladiar com o destino na intenção de que guiemos o rumo das coisas.
É engraçado como coisas simples às vezes tornam-se complexas, o pior que depois de tantas situações difíceis, ainda apanhamos nas fáceis: Como conter nossa imensa capacidade de fazer escolhas erradas.
-Querida pensei que esse era o melhor! - Ah, na hora parecia legal!, frases como essa definitivamente não ajudam em nada consertar as escolhas erradas. Realmente esse dilema não escolhe raça, credo nem situação econômica, cagadas sempre acontecem (como diria o lendário Forest Gump).
Ainda sigo a seguinte linha de raciocínio: Depois de tantas cagadas você poderá começar a acertar, pois uma vez esgotadas as possibilidades só nos resta a de acertar. Contudo, todavia, entretanto a famosa e mais atuante lei da natureza a do dignísssimo Murphy ( do qual um dia se eu descobrir quem realmente foi esse cabra farei o favor de acertá-lo) é tão sublime que não há tanta merda feita que não pode piorar.
Ai olho pro mundo, aquele longe de meu digníssimo umbigo e fecho todos culpando todos pelas desgraças que ocorrem ( e pode crer 2010 o ano da merda), ao mesmo tempo que culpam a natureza, vejo a tudo isso e penso: será que nunca mesmo vamos parar e conseguir ver a merda antes de ser feita?Difícil...
Um dia garanto que se descobrir métodos de evitar o choro pelo leite já derramado, juro que nem vendo, eu juro que ensino a todos, pois assim vamos evitar coletivamente merdas ocorrerem.
Pense nisso.

Doo Venerando - 29-01-2010..

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Para refrescar os pensamentos... Vinícius

O mais-que-perfeito


Ah, quem me dera ir-me
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora...)
Ah, quem me dera ir-me!

Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!

Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais: cuidado...
Ah, quem me dera ver-te!

Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar-te até morrer-te...